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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

DESERTO


"Não há dor que o sono não consiga vencer."
 Honoré de Balzac

A tarde que vai morrendo,
tecendo seu manto escuro,
tudo em volta entristece
como um coração de luto.
O vento frio que chega
firme, segue resoluto,
 a minha face ele beija,
talvez por pena de mim
que tão descontente estou,
neste deserto sem fim.
Deserto onde prossigo,
sem descansar na jornada,
buscando no infinito
uma pequena morada.
Com o semblante tristonho
por fim adentro cansada
no mundo calmo dos sonhos.

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