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quinta-feira, 27 de março de 2014

A VIDA DO ÍNDIO, DEPOIS DE 1500


Os indígenas que habitavam o Brasil viviam da caça, da pesca e da agricultura de milho, amendoim, feijão, abóbora, batata-doce e principalmente mandioca. Não trabalhavam para enriquecer, mas sim para manter a sobrevivência e eram livres. A partir de 1500, a vida dos indígenas mudou radicalmente. O europeu que chegou trouxe consigo o emblema da cruz e da espada para domesticá-los e prepará-los para o trabalho escravo. A cruz representava os padres que incutiam os dogmas da religião, amedrontando o índio acerca do inferno que o esperaria após a morte. A espada significava a força das armas que levaram a destruição a milhares de etnias que se recusaram a se submeter ao trabalho escravo. O povo que era livre foi obrigado a receber uma ração diária em troca do trabalho servil. Essa ração era um kilo de farinha e uma garrafa de cachaça. Dessa forma, o índio que era acostumado a trabalhar para suprir suas necessidades não se adaptou ao sistema capitalista e resistiu, se embrenhando pela floresta. Outros lutaram com as armas que tinham, armas desiguais, arco e flecha contra armas de fogo do colonizador. e por isso, foi grande a matança, pois havia em território nacional cerca de 5 milhões de nativos, restando apenas 400 mil. Com o tempo, por ordem de Marquês de Pombal, foi proibido ao índio falar o seu idioma, impondo a eles a Língua Portuguesa. O que é uma pena porque a língua tupi é uma língua que não se origina de nenhuma outra.

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