ADEUS, ANO VELHO

"Justo quando a lagarta achava que o mundo tinha acabado, ela virou uma borboleta."

Estamos prestes a mudar de ano e esse agora, moribundo, deve levar consigo as tramas vividas da rotina inerente a todos nós: perdas e danos emocionais. 

 

É mister esquecermos as angústias que fluíram de dentro desse nosso oceano interior devido a decepções cruéis.

 

Tais decepções devem ser ignoradas, pois não passam de sombras às quais fazem mal a nossa alma e por isso, devemos deixá-las sepultadas naquele álbum antigo do nosso inconsciente. 

 

É proibido agora acessar o botão da memória, dando ênfase exagerada a fatos que só nos causaram mal. 

 

Precisamos adentrar o ano novo com pensamentos limpos, isentos de culpas, renovados pela esperança e fé diante dessa nova estrada que se estende a nossa frente. 

 

Aqui não é permitido enaltecer as desgraças, pois indubitavelmente elas são inevitáveis seja pela força do destino ou por obra daquilo que nós mesmas semeamos.

 

Viver é preciso, saber viver é sabedoria e entender o que nos acontece é algo imponderável que só poderá ser compreendido, após termos passado por experiências duras ou não, alegres ou tristes.

 

Somos então como um diamante extraído da terra que ao passar pelo fogo das provações, ainda precisa ser lapidado para adquirir o brilho de real valor.

 

Essa é a nossa realidade no mar revolto da vida. Sejamos então como o diamante que supera o fogo para se tornar tão reluzente, quanto as mais belas estrelas. Bom dia.