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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Enem 2013 e o Desafio das Provas

"A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda."
(Confúcio)

No fim de semana, estive fazendo as provas do Enem. Realmente, para mim que nunca havia participado desse sistema de avaliação foi uma surpresa ao ver essa metodologia de avaliar candidatos. 

Na verdade, as questões não são difíceis, no entanto, creio que o maior inimigo dos alunos seja mesmo o tempo. No primeiro dia era preciso resolver 90 questões em textos e embora não fossem textos longos, era preciso uma segunda leitura para interpretá-los. 

Da minha parte, nunca faço apenas uma leitura, então ao chegar na prova de Ciências da Natureza e suas tecnologias, só me restavam uma hora e meia para resolver 45 questões. Evidente que este tempo é muito curto em se tratando de Química e Biologia.

Achei interessante o fato de haver muitas questões atuais e na prova de Humanas buscarem avaliar o pensamento crítico dos alunos. No segundo dia  as questões de Língua Portuguesa, novamente em forma de texto, a Gramática Normativa não estava presente, mas sim a Linguística, a área de estudo científico da Linguagem. 

Mas você pode pensar que tudo que aprendemos na escola sobre as normas cultas da língua, tenha sido em vão. Não foram em vão porque a avaliação da Gramática será vista exatamente nas redações. É exatamente  na produção de texto que os especialistas vão avaliar erros de concordâncias, pontuações etc.

O tema foi fácil mesmo porque, há textos de apoio para que o aluno possa criar o seu próprio texto. Posso dizer que foi uma experiência nova para mim e que gostei de ter feito a prova, mesmo correndo contra o tempo.

Depois de passar esses dois dias nessa maratona, suportando um calor infernal daqui, chego à conclusão de que o tempo exigido para racionarmos é pouco; talvez  essa seja a estratégia para peneirar na hora de selecionar candidatos. 

Só aqui em Manaus, havia mais de 150 mil candidatos concorrendo a uma vaga. Independente do resultado, gostei da experiência, pois realmente não adianta querer decorar fórmulas ou decorar regras gramaticais, sendo importante mesmo ter uma visão multifacetada do que foi estudado ao longo dos três anos do ensino médio.

Eu espero não ter que fazer de novo, todavia, se for necessário, nem vou esquentar em ficar estudando haja vista que serenidade e agilidade de pensamento são fundamentais para fazer uma boa prova. 

Outra coisa muito importante, há muitos que pensam que o resultado do gabarito já vai indicar sua pontuação. Não é bem assim, vejamos como é feita a nota final:



A metodologia de correção utilizada no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é a Teoria de Resposta ao Item (TRI). Neste modelo estatístico, o valor de cada uma das questões vai variar de acordo com o percentual de acertos e erros de estudantes naquele item. Ou seja: um item que teve alto índice de acertos será considerado fácil e, por essa razão, valerá menos pontos na composição da nota final. Já o estudante que acertar uma questão que teve um alto índice de erros ganhará mais pontos pelo item.
Por essa razão, não é possível calcular qual foi a sua nota final apenas contabilizando o número de erros e acertos em cada uma das provas. Na TRI, leva-se em conta para o cálculo da nota o nível de dificuldade de cada questão. Dessa forma, dois participantes que acertaram o mesmo número de itens podem ter médias finais diferentes.

Esta informação é recente e encontrei no site: http://www.ebc.com.br/educacao/2013/10/como-calcular-a-nota-do-enem .

Logo, não adianta se estressar visto que a nota final está prevista para sair no final de dezembro. Desejo a quem participou um resultado feliz, afinal não é fácil olhar toda hora o mural onde são anotadas as horas que voam. Um grande abraço a todos.

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