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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Balada da Desistência

"Dificil não é lutar por aquilo que se quer, e sim desistir daquilo que se mais ama. Eu desisti. Mas não pense que foi por não ter coragem de lutar, e sim por não ter mais condições de sofrer."
(Bob Marley)

Enquanto eu saboreava uma deliciosa pêra visto que ando sem apetite devido ao forte calor, estava refletindo sobre o quanto fui insistente, o quanto passei pela ponte do desânimo, me reerguendo no dia seguinte, escalando a montanha do otimismo, sempre mais forte e com mais garra. 


Acontece que o tempo passou na minha frente e eu não dei um passo adiante e o que é pior, vi-me debatendo no mar da vida, enfrentando ondas bravias que se lançavam contra mim. A cada braçada para frente, recebia da maré quatro para trás. 

A luta foi desigual e resolvi desistir não sem lutar por muito tempo. O mar metaforicamente é a maldade que nos ataca sem pena nem dó. Nós somos o barco e eu venho chegando de uma batalha árdua onde tive que recuar, estou avistando minha casa, meu pedaço de céu.

Aqui estou protegida no coração da selva, no meu pequeno torrão com meus bichinhos e pés de frutas, podendo olhar a noite estrelada sem poluição, respirando o ar puro vindo da selva. Meus sonhos e projetos de vida, guardei num baú, passei a chave e joguei-a no alto rio Negro da desesperança.

Alguns sonhos que abandonei, não me farão falta, outros sim. Depois de sábado, dia 4/08/2012 muita coisa mudou dentro de mim, como sempre afirmei, a face do terror conheci no virtual, não na minha vida rotineira. O porquê de tudo isso?

Amor e ódio se confundem numa mente doentia. Entretanto, prevaleceu o ódio, quem teve a coragem de me fazer tanta maldade, tem coragem de matar e não vou mais me arriscar por tão pouco. 



Talvez o Senhor queira me mostrar que determinados ambientes não são para eu frequentar e determinadas pessoas não merecem tanto amor por serem falsas e pérfidas.

Perdi também a capacidade de perdoar mas também não desejo mal, não sinto ódio. Apenas enterrei as que me prejudicaram sem eu merecer no túmulo do desprezo. Assim, vou cumprindo o meu tempo por aqui, dando amor a quem me dar e me afastando de corações frios, endurecidos e invejosos. Creio, queridos/as amigos e amigas, que eu finalmente amadureci. Paz a todas as pessoas de bem. 

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