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quinta-feira, 14 de junho de 2012

Saltando ... O Céu é o Meu Limite



"Com amor inquebrantável e propósito definido toda dificuldade se vence e todo obstáculo se transpõe." 
 (Orison Swett Marden)


Parece engraçada a imagem mas quando eu tinha oito anos, essa era uma das minhas brincadeiras favoritas que minha infância humilde proporcionava sem gastos. 

A barra ao meio era um elástico amarrado entre dois paus e controlável, com marcação de altura e competíamos sempre aos pares: meninos contra meninas. Quem não conseguisse transpor o elástico, saía e dava vez a outro menino ou menina, alternando, até sobrarem só dois.


Hoje cedo, perto das cinco horas da manhã, saí da internet - fui fazer meu cafezinho, cheirosinho, fresquinho e muito gostoso; depois de tomar um banho, enquanto tomava o café, lembrei-me dessa brincadeira de criança e sorri intimamente, lembrando da molecada e das rixas que arrumávamos.



De repente, pensei na consulta com o cardiologista - ui, deu-me um frio na espinha, sempre dou às caras no consultório de dois em dois anos, devido aos sermões que recebo. 

Depois de pegar um resultado cardiológico em 2009 que me impedia de fazer cirurgias e ter procurado o diretor do hospital para obrigar meu médico a assinar o documento, não retornei mais, mesmo porque fiz a cirurgia a qual estava prevista para quatro horas, durando dez.


Eu precisava fazer a(s) cirurgias: estava perdendo audição, tinha desvio septo, adenoides e apnéia do sono que me levava a ter paradas na respiração repetidas e temporárias durante o sono. Tudo constatado por exames de rotina.

Então eu fiquei entre a cruz e a espada: de um lado, o cardiologista, de outro, a otorrinolaringolista insistindo que havia necessidade urgente da cirurgia tendo em vista que eu poderia morrer dormindo. 

Decidi pela cirurgia e entrei no Centro Cirúrgico, orando, pedindo a Jesus que me acompanhasse e caso fosse da vontade dele a minha volta que eu acordasse no paraíso.




A cirugia foi problemática mas ainda não era a hora de eu voltar para o lar definitivo.  

Nestas duas semanas em que estou em casa, de licença médica para melhorar de uma virose, novamente tive um mal estar relacionado ao coração. 


Não gosto de fazer alarde - isso é uma qualidade que tenho pois sou resistente e paciente diante da dor. Hoje, depois de passar pelo cardiologista, comecei a maratona de exames onde passei a maior parte dos exames, dormindo. 

Cheguei em casa perto das vinte e trinta horas. Ainda faltam dois exames: o eco e a cintilografia miocárdica, não temo nada, estou tranquila, afinal quem já passou por tantos obstáculos, saltando-os como na infância, tem a fé como tem uma criança, do tamanho do céu. 



Beijinhos e tenham um sono cujos vigilantes são os anjos do Senhor.
 

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