Prazer ... descobri essa nova capacidade. Perco a cauda na hora do perígo. Dói pra caramba porém a recupero rápido. Esse negócio de ficar chorando por quem não está nem aí pra gente, fica para o tempo da vovó. Foi difícil sair dessa. Mas descobri que há pessoas que falam em Deus da boca pra fora e que não passam de sepúlcro caiado como disse o mestre. E mais, falam tanto em Deus mas não praticam o que falam, não passam de uns maria-vai-com-as-outras. Esses não quero nem como amigos. Ufa ... é um alívio me sentir livre de gente hipócrita. Gente caduca de mente, gente que não evolui com o tempo, mas estacionou e não sabe o que é ser feliz. Busquei em mim a capacidade de superar a dor. Detesto não ser compreendida. Detesto ser preterida, detesto ser taxada de mentirosa. Detesto ser injustiçada. São desses venenos que me alimentei por três semanas para extirpar uma raiz que estava querendo se espalhar para o meu cérebro. Quando esse veneno transbordou meu coração, me curei, fiz o velório e o enterrei em qualquer canto do passado no rol dos esquecidos. Dificilmente volto a mexer no passado pq sei que em túmulos nada existe pq tudo se transforma em pó, lá nada existe - graças a Deus. Por isso nem em cemitério vou.
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