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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Falando de Amigos e Amigas ...


"Ter muitos amigos é não ter nenhum."  ( Aristóteles )

Desde criança, sempre fui selecionista, não gostava de andar em grupo e tinha a minha melhor amiguinha, a Simone; naquele local onde nós morávamos, todos mudaram e perdemos contato. Tive outra amiguinha na adolescência, a Maria Áurea, mas saí de Manaus, nos correspondemos por um tempo e nos perdemos. Sou como as baleias, fiel na amizade, fiel no amor. Colegas para falar de futilidades, tenho muitas mas para intimidades, geralmente, só uma. Isso me poupou de muitos aborrecimentos; mesmo assim, ainda fiz escolhas erradas, amargas feito jiló. Não posso deixar de escrever aqui sobre a minha amiga de sangue, minha irmã Gracy - essa parece mais mãe do que irmã: sofre junto, se alegra com as minhas vitórias e entende meus erros visto que ninguém é perfeito. Tem a Sylvia, minha amiga real, confidente, na alegria e na tristeza, amizade nascida no jardim de cardos e espinhos da universidade. Como disse, escolho uma, posso arriscar três para depois ter que descartar duas porque acabam decepcionando. Da faculdade ficou a Sylvia. E no virtual ? Enquanto me mantive isolada, na minha, tudo ia bem. Nem no msn gostava de entrar para evitar contato. Mas trocava emails com algumas pessoas que depois de insistirem muito, conseguiram me levar para lá. Algumas amizades brotaram com raízes rasas, logo percebi que não dariam para continuar. Mas houve duas que considerei muito a ponto de, depois de muita conversa, relatar confidências que só fazemos a amigas verdadeiras. A uma só me abri e foi justamente essa quem, movida por uma história mal contada, quase conseguiu destruir um amor que estava desabrochando. A causa ? Uma clone respondeu uma pergunta dela por mim. Passando por problemas sérios no site, ela se fechou, não procurou ver se era eu realmente, tirou suas conclusões e me condenou. Quem me conhece realmente, sabe que jamais iria responder de maneira arrogante a um amigo que passa por uma situação difícil. De repente, eu me vi só e como sempre faço, procurei a ela e pedi uma explicação, ela explicou, eu procurei ainda entender mas depois preferi  me isolar porque eu estava pagando um preço alto demais pelo que não cometi. Não vou negar que cheguei a amá-la como a uma irmã haja vista que ela, além de doce, está sempre pronta para ajudar, isso é mérito dela, porém a forma como agiu foi como de alguém que nunca me conheceu; não guardo mágoas nenhuma, apenas me afastei como sempre faço. Atualmente, no virtual considero Latino meu confidente e outros amigos e amigas as quais não há uma relação de confidência mesmo porque a maioria tem suas responsabilidades mas sinto muito afeto por eles. Não perco mais meu tempo com quem não vale à pena e não vai logo direto no assunto, essa fase passou, virei a página. O importante na vida da gente é ter uma pessoa como amigo que confie na gente e que tenhamos certeza de que, quando alguém for nos atraiçoar, ela/ele diga firmemente: alto lá, você sabe de quem está falando ? Comigo e Sylvia foi sempre assim, uma defendendo a outra e a nossa amizade vai se estendendo, enorme, como o rio Amazonas.

By: Scarlet   
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